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Mãe desabafa sobre pós-parto e viraliza: "Por atitudes assim que ele é meu ex-marido"

Não importa o tipo de parto, o que a mulher mais precisa nos primeiros dias após o nascimento do bebê é ajuda (em todos os sentidos), apoio e compreensão. Mas não foi o que aconteceu com Stéphanie Junglos, 27, de Curitiba, no Paraná. Ela só não esperava que um simples comentário, desabafando sua história, fosse capaz de gerar tanta repercussão. 

"Eu não lembro direito a publicação, mas era algo relacionado a memes de conselhos matrimoniais. Decidi comentar, mas nem imagina a repercussão disso tudo", disse ela, em entrevista à CRESCER. "Eu tinha acabado de ter bebê, fiz cesárea e o médico pediu pra não fazer esforço. Saímos da UTI e, no dia seguinte, dei banho no bebê e deixei a água dentro da banheira até o pai dele chegar. Quando ele chegou, começou a brigar porque a casa estava uma bagunça, a banheira do bebê com água e eu dormindo. 


No dia seguinte, ele chegou e a casa estava bem arrumada, a banheira sem água e tinha comida na mesa. Comprei uma banheira com suporte para o bebê, paguei diarista e comprei comida com o dinheiro que ele tava guardando pra comprar som para o carro. Por atitudes assim que ele é meu ex-marido e eu me livrei", escreveu Stéphanie no comentário.

COMENTÁRIO VIRALIZOU NAS REDES SOCIAIS (FOTO: REPRODUÇÃO FACEBOOK)

Pouco tempo depois, ela, que é mãe de Nicollas, 8, e Lorenzzo, 4 anos, viu o post viralizar nas redes sociais. "Eu tenho recebido mensagens de pessoas de todas as partes. Gente que eu não conheço, contando histórias parecidas ou me dando parabéns. Estou até assustada com o número de homens contando como ajudaram as esposas no pós-parto", disse.


RELACIONAMENTO ABUSIVO

Sobre o ex-marido, Stéphanie conta que o conheceu em 2010. "Acabei engravidando no final desse mesmo ano. Em 2011, estávamos morando juntos", disse. Mas ele e Stéphanie se separaram em 2016, pouco tempo depois do nascimento do caçula, quando aconteceu o episódio da banheira. "Ele me traia quando eu estava grávida do segundo filho e eu não sabia. Meu filho nasceu em janeiro e final de março ele disse que iria embora de casa. Nove dias depois, ele estava namorando a amante. Eu não tinha emprego e com duas crianças pequenas, resolvi voltar para minha cidade. Pelo menos até conseguir me organizar e voltar para Curitiba. Nunca mais casei, tive relacionamentos curtos e também não penso em casar ou ter filhos", disse.


Minha prioridade, depois do término, era cuidar das crianças e aprender a me cuidar. Estou estudando psicopedagogia, mas, no ano passado, meu filho mais novo recebeu o diagnóstico de autismo, o que faz eu me dedicar especialmente a ele", conta. "Hoje, a relação com o pai dos meus meninos é mínima e tratamos sobre eles. Ele não me trata mal, chegou a pedir perdão há três anos, mas eu não vou perdoar. Nosso relacionamento era abusivo", completa.


Para as mulheres que passam por situações semelhantes a que ela passou, Stéphanie diz: "Eu deixei passar muito tempo pra cair na realidade. Quando começaram os primeiros sinais de um relacionamento abusivo, todo mundo me dizia: 'Casais brigam' ou 'Isso é normal'. Se eu pudesse falar uma única coisa é que os filhos não tem culpa do pai ser assim. Então, amor não se cobra e quem cuida, ama. Não deixar isso afetar o seu relacionamento com seus filhos. Uma hora passa, os filhos crescem e vão ver todo esforço e amor".


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